Parazão 2009: árbitra relata ameaça de morte

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capa_03042009Hislene de Lima Gomes relatou verdadeiras agressões que possivelmente existiram no jogo e que, de tão sérias, podem virar caso de polícia fora das quatro linhas.


O juiz de futebol é a autoridade máxima dentro de campo em uma partida de futebol. Mas atitudes destemperadas como a do técnico Édson Gaúcho na partida entre São Raimundo e Paysandu, na sexta rodada do segundo turno do Campeonato Paraense 2009, leva a uma reflexão sobre até onde vai o respeito aos juízes. Caso parecido aconteceu na mesma rodada, entre Time Negra e Castanhal. A árbitra Hislene de Lima Gomes relatou verdadeiras agressões que possivelmente existiram no jogo e que, de tão sérias, podem virar caso de polícia fora das quatro linhas.


Hislene relatou na súmula da partida Castanhal 2 a 1 Time Negra que o assessor de imprensa do “Genérico”, Antônio Costa, teria gritado, do início ao final do jogo, ofensas contra a honra da árbitra. Ainda segundo relata Hislene, no momento em que marcou um pênalti, Costinhas, como é conhecido o assessor, “ficou tão enfurecido que só faltou pular o alambrado e gritava barbaridades”. O relatório coloca também que, do outro lado do campo, o ex-jogador e auxiliar técnico do “Genérico”, Ronaldo Couto Santos, o Nad, teria desferido palavras de agressão à Federação Paraense de Futebol e ao trio de arbitragem.

As palavras mais fortes teriam sido dirigidas ao assistente Waldeci Gonçalves Gomes. O que mais pesou, segundo a árbitra, foramas ameaças de morte que Nad teria feito para o trio. Nad nega, dizendo que não proferiu nenhuma ofensa e muito menos ter feito ameaça de morte.

“Ela está mentindo. Eu estava na arquibancada e ela estava do outro lado, nem dava para ter ouvido esse tipo de coisa se eu tivesse falado. Eu reclamei de um lance do bandeirinha, mas só isso. Isso já tinha acontecido entre um jogo do Paysandu e Santa Rosa pelas categorias de base. Eu falei uma coisa para o meu jogador e ela entendeu que fosse para ela”, explicou. Nad também reclamou do quadro de árbitros da FPF.

“Ela (Hislene) não gosta de mim, e eu não gosto dela. É por situações como essas que a arbitragem paraense é a pior do Brasil. Quem dirige o departamento de arbitragem precisa ter mais critério”. O certo é que fatos como esses estão sendo cada vez mais comuns. Independente de a arbitragem paraense estar acima ou abaixo da média, é necessário tomar mais cuidado com o que se acontece dentro de campo, onde o que tem que prevalecer é o espetáculo do futebol.

Fonte: Diário do Pará.

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