EX-CHEFE DA PM DO RIO PEDE RESPEITO À MEMÓRIA DE MARIELLE

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No sábado (17), o coronel da reserva da Polícia Militar do Rio de Janeiro, Robson Rodrigues, publicou um texto no Facebook sobre a execução da vereadora Marielle Franco (PSOL) e a repercussão do caso. 

Quando conheceu Marielle, o coronel era o chefe do Estado Maior da Polícia Militar do Rio de Janeiro. Ele participou da implantação do projeto de Unidades de Polícia Pacificadoras (UPP) na cidade, tema da dissertação da vereadora para o mestrado em ciências sociais da PUC-RJ.

Rodrigues conta que não tem o hábito de se manifestar publicamente para lidar com episódios dolorosos, a exemplo da morte de uma “amiga admirável”, como se referiu à Marielle. “Calo, sofro, choro em silêncio. Não me apraz falar, não me apraz comparecer a rituais de despedida fúnebre e sentir o sofrimento das pessoas, principalmente dos familiares, em respeito a suas dores”. Contudo, pondera o militar da reserva, “abri uma exceção por um dever de consciência; para falar de uma amiga, a vereadora Marielle, porque, se sua morte me impactou, muito mais tem impactado a forma vil e cega e infame como ela vem sendo tratada por algumas pessoas nas redes sociais. Pessoas que não conheceram Marielle”.

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